quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Por que a casa dos Marinho, Globo, em área de proteção ambiental não é motivo de denúncia da mídia

Captura de Tela 2016-02-10 às 21.32.50

Casa modernista
É o caso da família midiática Marinho. Eles violaram a lei ambiental ao construir uma casa de 1.300 metros quadrados na praia de Santa Rita, perto de Paraty, segundo Graziela Moraes, uma inspetora da ICMBio.

Sem permissão, a família construiu em 2008 um casa modernista, em dois blocos independentes de concreto e vidro, segundo Barros. A casa dos Marinho ganhou vários prêmios arquitetônicos, inclusive o Wallpaper Design Award de 2010.

Os Marinho acrescentaram uma piscina na praia pública e cortaram um pedaço da floresta protegida para fazer um heliponto, diz Barros, que participou de uma ação do MP federal contra a edificação.

“Esta casa é um exemplo de alguns dos mais sérios crimes ambientais que vemos na região”, disse Barros. “Muita gente diz que os Marinhos governam o Brasil. A casa de praia certamente demonstra que eles pensam que estão acima da lei”.

Guardas armados

Dois guardas armados com pistolas patrulham a terra, espantando qualquer pessoa que tente usar a praia pública, ela diz. Em novembro de 2010 um juiz federal determinou que a família faça a demolição da casa e de qualquer outro prédio na área. Os Marinhos apelaram da decisão em março.

*****

Marcio Kogan vence prêmio da revista britânica Wallpaper

Projeto de casa em Paraty ganha como “Best new private house”

Luciana Tamaki, na Pini Web

18/Janeiro/2010

A revista britânica Wallpaper premiou o brasileiro Marcio Kogan no Design Awards 2010, na categoria “Best new private house”, pelo projeto Casa Paraty (RJ). A casa, construída na praia de Santa Rita, tem coautoria da arquiteta Suzana Glogowski.

O único acesso à área da casa é feito por barco. Chegando na casa, a entrada é feita por uma ponte metálica sobre um espelho d’água forrado por cristais. A ponte conduz a uma escada que se conecta aos dois pavimentos da casa, dispostos em blocos independentes e interligados por um pilar. O uso do concreto armado aparente confere uma textura surpreendente para todas as paredes.

 Captura de Tela 2016-02-10 às 21.31.15

No bloco superior, de dormitórios, painéis retráteis de graveto de eucalipto barram a luz do sol. Os espaços são voltados para a montanha, com pequenos pátios internos com iluminação zenital.

Todas as coberturas da casa são terraços, com mirantes, jardins para esculturas e plantação de ervas comestíveis.

O volume inferior contém a sala de estar, cozinha e área de serviço num espaço contínuo, com janelas de vidro que fazem vista para o mar e, abaixo, um grande vão de 27 m.

Duas grandes paredes de concreto armado, de 40 cm de espessura, nas laterais da residência, servem de apoio para as lajes e vigas. Parte da estrutura apoia-se sobre essas paredes, criando condições para o balanço de quase 10 m.

Tanto a laje, de 47 cm de espessura, como as duas vigas foram protendidas. Para conter esforços de tombamento dos balanços, a estrutura foi atirantada aos blocos de fundação das paredes.

Captura de Tela 2016-02-10 às 21.25.53
de Viomundo/De um leitor do Viomundo, via Facebook