Os negociadores do governo não se pronunciaram sobre o tema e mantêm a descrição
Publicação: 01/08/2013 22:43 Atualização:
Bogotá - A mesa negociadora das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) informou hoje (1º) que suas propostas sobre o tema de participação política do grupo – após firmado um acordo de paz- foram aceitas pelos negociadores que representam o governo colombiano em Havana, Cuba, onde as negociações ocorrem desde novembro do ano passado.
Os negociadores do governo não se pronunciaram sobre o tema e mantêm a descrição, sem falar de tópicos abordados na mesa. A participação política é o segundo item da pauta preestabelecida entre as partes que negociam o fim do conflito. Segundo Jesús Santrich, um dos negociadores das Farc, as propostas da guerrilha foram aceitas pelo governo com “respeito e responsabilidade”.
"Esperamos começar a redigir conjuntamente esta parte do acordo”, disse Santrich, antes de iniciar a nova rodada de diálogos. Ele ressaltou que o grupo fez dez propostas mínimas sobre a participação política e que a guerrilha tem disponibilidade para cada um dos temas.
Santrich também declarou que as Farc sentem profundamente as dores geradas pela guerra. “Vamos nos abrir para discutir a reconciliação plena, sem espetáculos, sem que o perdão seja tomado de maneira utilitária”, destacou.
Esta semana, o governo da Colômbia reconheceu a responsabilidade do Estado no Conflito, ao defender o marco legal para a paz (reforma constitucional que permitirá a desmobilização da guerrilha).
A agenda de trabalho já finalizou o primeiro item, a questão agrária. Após a participação política ainda devem ser discutidos: o fim do conflito, o narcotráfico, a atenção às vítimas e os mecanismos para garantir o cumprimento do acordo. A mesa tem Cuba e a Noruega como observadores e a Venezuela e o Chile como acompanhantes do processo.
Os negociadores do governo não se pronunciaram sobre o tema e mantêm a descrição, sem falar de tópicos abordados na mesa. A participação política é o segundo item da pauta preestabelecida entre as partes que negociam o fim do conflito. Segundo Jesús Santrich, um dos negociadores das Farc, as propostas da guerrilha foram aceitas pelo governo com “respeito e responsabilidade”.
"Esperamos começar a redigir conjuntamente esta parte do acordo”, disse Santrich, antes de iniciar a nova rodada de diálogos. Ele ressaltou que o grupo fez dez propostas mínimas sobre a participação política e que a guerrilha tem disponibilidade para cada um dos temas.
Santrich também declarou que as Farc sentem profundamente as dores geradas pela guerra. “Vamos nos abrir para discutir a reconciliação plena, sem espetáculos, sem que o perdão seja tomado de maneira utilitária”, destacou.
Esta semana, o governo da Colômbia reconheceu a responsabilidade do Estado no Conflito, ao defender o marco legal para a paz (reforma constitucional que permitirá a desmobilização da guerrilha).
A agenda de trabalho já finalizou o primeiro item, a questão agrária. Após a participação política ainda devem ser discutidos: o fim do conflito, o narcotráfico, a atenção às vítimas e os mecanismos para garantir o cumprimento do acordo. A mesa tem Cuba e a Noruega como observadores e a Venezuela e o Chile como acompanhantes do processo.