sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Dilma: ao cuidar das fronteiras, se controla uma parte importantíssima do crime organizado

Sexta-feira, 1 de novembro de 2013 às 10:46

Dilma: ao cuidar das fronteiras, se controla uma parte importantíssima do crime organizado

Presidente Dilma Rousseff fala com jornalistas após cerimônia em que sancionou o programa Mais Médicos, no Palácio do Planalto, em Brasília. Dilma disse nesta sexta-feira que os problemas que eventualmente existam nas alianças regionais com partidos aliados devem ser solucionados no âmbito regional, e que a aliança nacional que sustenta seu governo se sobrepõe a questões locais. 22/10/2013. Foto: Ueslei Marcelino / Reuters
A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta sexta-feira (1), em entrevista para rádios de Salvador, que o governo tem uma política para apoiar as forças estaduais na questão da segurança. E classificou como essencial o cuidado com as regiões fronteiriças, a prerrogativa federal na Constituição, e que é como se “controla uma parte importantíssima do crime organizado”.
“Temos uma política nacional de segurança publica e cidadania. Estamos construindo uma coisa essencial, um banco de informações comuns entre estados e a União. Através desse banco de criminosos, de presos, processados, conseguimos articular ação interestadual. (…) Ele é crucial pra um combate efetivo ao crime organizado”, lembrou Dilma.
A presidenta também afirmou que o governo federal é a favor das manifestações pacíficas, que são fundamentais e expressam a evolução democrática que o país vem sofrendo. Mas Dilma destacou que é preciso repudiar o uso de violência, que precisa ser coibida por todos os poderes, por meio das polícias e do Judiciário.
“Achei significativo o que fizemos ontem em Brasília. (…) Numa reunião imediata entre o ministro da Justiça os secretários de São Paulo e Rio de Janeiro. Reunião basicamente para definir ações coordenadas para as polícias, métodos de atuação. (…) E coibir inteiramente esse vandalismo que destrói patrimônio público e privado e fere gravemente pessoas”, disse.